quinta-feira, 1 de setembro de 2016

10 estranhas tradições de casamentos nos EUA



A cena, repetida tantas e tantas vezes em filmes e seriados norte-americanos, de esconder um anel com diamante em lugares inusitados e se ajoelhar na hora de fazer a proposta de casamento à mulher amada ainda parece algo um pouco esquisito para você? Tenha certeza de que isso é apenas um detalhe entre as estranhas tradições dos casamentos nos Estados Unidos. Conheça dez estranhas tradições das cerimônias nos EUA:



10) O anel de noivado de diamante
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A tradicão de dar um anel de noivado de diamante para selar o compromisso, que ficou associada à cultura norte-americana, na realidade, tem base na Europa. O primeiro registro histórico de um casamento iniciado dessa maneira aconteceu em 1477, quando o arquiduque Maximiliano, da Áustria, presenteou Maria de Borgonha.
Porém, só mesmo no século XIX, com a descoberta de grandes minas de diamantes na África do Sul, o preço da matéria prima foi reduzido e o mercado da joia se popularizou. Mas o ato só começou a ganhar ares de tradição no final dos anos 1930 graças à uma campanha de marketing da agência de publicidade N.W. Ayer & Son, contratada pela empresa extrativista De Beers, que enfrentava uma crise com a queda nas vendas.
As vendas de diamantes aumentaram 55% entre 1938 e 1941. Em 1948, ainda nos Estados Unidos, foi introduzido o slogan "um diamante é para sempre", em nova campanha publicitária, colando o anel de diamantes como tradição de presente de noivado.
Atualmente, um noivo gasta aproximadamente três meses para encontrar o anel perfeito para fazer a proposta. Geralmente, precisa de muito mais tempo para pagar por ele. O custo médio de um anel para as noivas norte-americanas é de US$ 5.200, embora 12% dos noivos admitam gastar mais de US$ 8 mil com o presente. O mais popular tem uma pedra central com pelo menos um quilate inserida em ouro branco.
9) Junho, o mês das noivas norte-americans
A lei da oferta e da procura não entra de férias quando se trata de casamentos, especialmente, porque há uma época considerada ideal para dizer o sim. Nos Estados Unidos, é o mês de junho. No Brasil, maio é o mês das noivas.
Em 2012, foram realizados 2,1 milhões de casamentos nos Estados Unidos, sendo que 17% das cerimônias aconteceram em junho. A chamada temporada de cerimônias se estende até outubro e a razão para isso, na maior parte do país, é o clima.
Isso afeta diretamente os custos do evento. Em média, cada cerimônia custa US$ 25.656, o que movimenta US$ 55 bilhões por ano. No Brasil, os números são um pouco mais modestos. Em 2012, segundo estimativas feitas Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abrafesta) em parceria com o instituto Data Popular, as festas de casamento consumiram R$ 13,7 bilhões.
Embora as questões climáticas não tenham tanta influência quanto nos Estados Unidos, o mês de maio é o mais procurado por motivos religiosos, especialmente para os católicos, por ser o mês de Nossa Senhora. Tanto para norte-americanos quanto para brasileiros, o sábado à noite é o dia mais tradicional para as cerimônias.
8) Noiva deve vestir branco
A tradição da noiva se vestir de branco nasceu na Inglaterra em 1840, quando a Rainha Victoria usou uma roupa dessa cor para se casar com seu primo Albert. Na época, foi considerada uma escolha bastante conservadora, mas elegante. Até porque era uma cor que se usava também quando se estava de luto.
Naquele tempo, em casamentos, a tendência era usar vestidos coloridos e colocar o maior número de acessórios possível. O vestido branco da Rainha Victoria era enfeitado apenas com flores de laranjeira e virou um sucesso de moda tornando-se uma inspiração para as mulheres. Além disso, o branco foi associado a um símbolo de pureza, inocência e castidade.
7) Os vestidos das damas de honra
No quesito tradição, a diferença é grande quando se trata das damas de honra. No Brasil, são crianças muito bem-vestidas que carregam as alianças para o altar pouco antes dos noivos dizerem seus votos. Nos EUA, são mulheres que regulam de idade com a noiva e dividem com ela a atenção no altar durante toda a cerimônia.
Isso é fruto de uma tradição herdada de uma surperstição vinda do direito romano, em que se exigiam dez convidados se vestindo da mesma forma que o noivo e a noiva. As roupas combinando confundiriam os maus espíritos evitando que qualquer um deles pudesse amaldiçoar o casal.
No caso masculino, não há muito problema, pois o noivo e seus colegas colocam smokings e nenhum se destaca. Mas, na parte feminina, como ninguém pode brilhar mais que a noiva, os vestidos da dama de honra tendem a ser idealizados para parecerem ruins propositalmente visando não tirar o brilho da grande estrela do evento. É por isso que muitas damas de honra nem tentam reutilizar a vestimenta em outras ocasiões.
6) Velho, novo, emprestado, azul
Essa é uma receita tipicamente norte-americana para noivas: algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul. Tudo isso deve ser carregado em direção ao altar. "Something old, something new, something borrowed, something blue", no original, é uma rima vitoriana que lista tradições populares que, se seguidas, garantiriam boa sorte à noiva.
Cada uma das rimas tem sua própria sustentação na tradição. Algo velho, antigo, cria um laço com a noiva e sua famíla, seu passado. Algo novo, pressupõe dar ao casal um futuro feliz. A noiva deve pegar algo emprestado de uma mulher feliz para carregar essa felicidade para seu casamento, junto com saúde e longevidade para os recém-casados. O azul representa amor e fidelidade.
Um último toque de tradição é uma moeda de prata no sapato. Isso significa que a fortuna irá sorrir para o casal.
5) Noivos, não olhem a noiva antes da cerimônia
Essa superstição não é limitada aos norte-americanos. Dizem que dá má sorte o noivo ver a noiva já pronta para o casamento antes da cerimônia. Essa tradição remonta aos tempos em que os enlaces eram feitos mais na base das negociações que por romance. As famílias acertavam os casamentos entre seus filhos e seria embaraçoso para todos os envolvidos se o noivo ou a noiva desistisse antes da cerimônia por não ter gostado do que viu. Por isso, os dois eram mantidos separados.
4) Destruindo o vestido
Pode até parecer estranho essa tradição de destruir o vestido de noiva após a cerimônia. Afinal, um vestido de noiva comum, sem ser um daqueles de grifes famosas ou altamente produzido, custa, em média, US$ 1.200.
Mas, exceto no caso de algumas noivas que querem guardá-lo como relíquia de família para que no futuro suas filhas ou netas possam usá-lo novamente, muitas acreditam que aquela roupa é para uma só vez e o casamento é único. Por isso, fazem questão de destruir o vestido para comprovar esse ponto de vista.
Agora, os métodos para liquidar o traje são os mais variados. Podem incluir mergulhos em piscinas, banhos de lama, pintura, fogo ou qualquer abuso com o tecido que os noivos possam imaginar.
3) Carregar a noiva nos braços
Essa tradição acontece em vários países e tem diversas histórias como origem. Uma delas reporta a Europa medieval como fonte. Durante a Idade Média, seria impróprio para as mulheres mostrar desejo de consumar o casamento. Ou seja, elas teriam que ser conduzidas para o quarto na noite nupcial pelo noivo de forma vigorosa. Afinal, eles é que precisariam mostrar a vontade da consumação.
Outra explicação para o hábito de carregar a noiva pelos braços na noite de núpcias também vem da Europa Ocidental e tem a ver com espíritos malignos. Os noivos fariam isso para evitar que sua nova esposa pudesse, devido a espíritos escondidos, tropeçar e levar má sorte ao casamento.
Hoje, a tradição é considerada apenas um gesto romântico.

2) Charivari, ou seja, segurar vela
Essa é uma tradição bem norte-americana. O charivari, por aqui, em uma tradução livre, poderia ser apelidado de segurar vela, ou mesmo, empatar a lua de mel. Um bando de convidados do casamento se dirige para o local da noite de núpcias e resolve causar tumulto visando simplesmente perturbar a paz do casal.
Para isso, usam música alta ou outros ruídos e objetos como chifres, por exemplo. O objetivo é que sejam convidados a entrar e tomar uma bebida com o casal. Serem ignorados é uma hipótese considerada inaceitável. Ao longo da história, vários atos de vandalismo foram registrados, inclusive, chegando ocorrer sequestros de noivos ou noivas.
1) Congelar o topo do bolo de casamento
Os bolos multicamadas em casamentos viraram moda no século XIX. Desde então, as noivas começaram a guardar a camada superior que sobrava por algum tempo para o batizado do primeiro bebê.
O processo de congelamento só viria a acontecer bem mais tarde e passou a ser realizado por sentimentalismo. O pedaço do bolo é guardado em um saco plástico e armazenado em um freezer por um longo período. Por vezes, é consumido em ocasiões especiais. 

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